segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Estamos perdidos há muito tempo e a direita (não bolsonarista) “descobriu” isso agora.




A direita tradicional brasileira, os vestígios do que sobrou do PSDB, os Frias, a VEJA, a velha imprensa marrom, o clubinho "moderado" pmedebista, os ciristas, podem estar dando um passo mais sensato ao fazer as devidas críticas ao governo bolsonárico, só agora. Pelo menos, melhor do que fizeram quando se enfiaram na lama do antipetismo e ajudaram a eleger o coiso, para a desgraça geral da nação.

Li  em uma reportagem da Época, revista escrotinha (ex?)sócia dos tucanos, um artigo sobre as aulas de filosofia do Olavo de Carvalho,  mentor intelectual de Bozo. Aulas ministradas via EAD, lá de Michigan, onde o guru, com pose e charuto de filósofo europeu, mora. O jornalista da dita acompanhou as aulas de filosofia do mestre dos coxinhas, que nem primeiro grau possui, para concluir que aprendeu o “nada”. Eu me pergunto, precisou cursar todo o curso para concluir o óbvio, e depois de descrever suas aulas, intitular sua matéria de “Tudo sobre o nada”?

Jornalista intelectualmente moroso, como a direita que só chega atrasada. Eles torcem para tudo quebrar, quebra bolsonaro, quebra PT, e eles descansam sobre as ruínas putrefatas do país, com o perfume francês de Fernando Henrique Cardoso. Esquecem, entretanto, sua promiscuidade absoluta cúmplice e comparsa de tudo que vem acontecendo de ruim nos 500 últimos anos, inclusive dando margem a ultra direita mais esdrúxula. Os Maias, os Mendes, os Toffolis vão ter que sambar miudinho quando o povo arrancar a carapuça geral dessa direita, que chegou ao seu extremo para revelar a todos, em alto e bom som, que nunca prestou. Nunca prestará.

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